sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Confidências de Hollywood (1966): Stephen Boyd nos Bastidores do Mundo do Oscar.


O Oscar, um dos eventos mais aguardados para os amantes do cinema em todo mundo. Contudo, não é de hoje que Hollywood retrata sobre a premiação. Billy Wilder já havia explorado o tema em Crepúsculo dos Deuses”(Sunset Boulevard) em 1952, abordando os bastidores do mundo cinematográfico e a decadência de seus ídolos, onde a capital cinematográfica, embora um “mundo de sonhos e fantasias”, também pode ser muito cruel para com os artistas. Hollywood não é um lugar onde apenas vivem as grandes estrelas. Pode ser um lugar onde vivem também marginais, oportunistas e fracassados, como o personagem vivido por William Holden em Sunset Boulevard, que ao se envolver com uma antiga estrela de cinema que vive seu último crepúsculo (Gloria Swanson), saudosa em suas reminiscências, acaba morto por ela. Seu corpo, encontrado na piscina na mansão da atriz, é uma das cenas mais antológicas desta grande obra que remete a capital considerada  “cidade das redes”.

Stephen Boyd é Frank Fane, um astro do cinema quase em decadência...
disposto à uma última cartada: levar o prêmio máximo da Academia, o OSCAR.
Tony Bennett é Hymie Kelly, o agente publicitário de Fane e seu ex-amigo, que relembra fatos passados entre os dois até chegarem a Hollywood.
Em 1966, é lançado Confidências de Hollywood (The Oscar), dirigido por Russell Rouse (1913-1987), tendo como protagonista Stephen Boyd (1931-1977), o eterno vilão Messala de Ben-Hur, de William Wyler, em 1959. Aliás, a fita é recheada de grandes astros e estrelas do passado. Produzido pelo produtor executivo da Paramount, Joseph E. Levine (1905-1987), o mesmo que produziu sucessos como “Harlow, a Vênus Platinada” (1965), e “Os Insaciáveis”(1964), películas estas que remetiam ao mundo cinematográfico da famosa capital dos sonhos e de seus bastidores, a história justamente começa durante a entrega do Oscar de 1966, em Santa Monica, Califórnia. Um dos candidatos à famosa estatueta, o astro semi-decadente, Frank Fane (vivido por Boyd), tem sua carreira recapitulada pelo ex-amigo publicitário Hymie Kelly ( o cantor Tony Bennett, 1926-2023 - em sua única incursão como ator). Os dois haviam trabalhado juntos numa boate localizada em um vilarejo, onde a mulher de Fane, Laurel (Jill St. John), trabalhava como striper.

Frank e Hymie levam uma coça do brutal xerife vivido por Broderick Crawford
Frank também sabe ser violento quando é preciso.
Após uma briga com o dono da boate, Frank e Hymie fogem, mas são capturados por um brutal xerife, vivido por Broderick Crawford (1912-1986). Liberados, Os dois vão para Nova York. Frank vive de vigarices e trapaças, e como um individualista egoístico, não se importa com ninguém e com nada, a não ser com ele mesmo. Nem mesmo com a mulher Laurel se importa. Ela morre pouco tempo depois, negligenciada por Frank.

Frank seduz Sophie (Eleanor Parker), uma empresária teatral, para conseguir seus objetivos.
Sophie cai nos encantos de Frank mas acaba descobrindo que ele não passa de um gigolô.
Sophie e o agente de Frank, Kappy Kapstetter, vivido por Milton Berle.
Na capital da Broadway, por um acaso, Frank inicia-se no teatro, vendo nisso oportunidade de ganhar dinheiro. Afinal, ele é um homem bonito, alto, e sedutor, muito confiante em si. Sendo descoberto por uma empresária teatral, Sophie Cantaro (Eleanor Parker, 1922-2013), ela vai introduzindo o iniciante no mundo das artes cênicas. Não demora muito, Sophie cai nos encantos de Frank. Seu único intento é seduzir Sophie para conseguir seus objetivos e interesses. E consegue. Logo, Sophie arranja um agente para Fane, Kappy Kapstetter (Milton Berle, 1908-2002). Sob os auspícios deste, Frank consegue um teste em Hollywood e é introduzido no mundo do cinema, sendo apresentado para os executivos e para a imprensa por um rico produtor, Kenneth Regan (Joseph Cotten, 1905-1994). Com esta rápida escalada para o sucesso, Fane não deixa de levar seu amigo Hymie para a “capital das redes”, e o torna seu agente de Marketing. Contudo, como grande parte dos astros e estrelas de Hollywood, que tem suas vidas pregressas ocultas antes de atingirem o estrelato, a vida anterior de Fane não seria uma exceção.

Através de Sophie, Fane conhece Kay (Elke Sommer)
Kay se apaixona por Frank
E resolvem se casar.
Chegando ao sucesso, conhece a figurinista Kay Bergdahl (Elke Sommer), que se apaixona por Frank. Os dois casam-se em Las Vegas, tendo como testemunhas Barney Yale (Ernest Borgnine, 1917-2012), um detetive particular nada honesto, e sua esposa Trina (Edie Adams, 1927-2008). Entretanto, as ocupações profissionais de Frank e as chantagens de Barney contra este, que investigara sua vida pregressa, acabam fracassando o seu casamento e sua carreira em Hollywood. Até mesmo a amizade antiga com Hymie é abalada.

Os dois se casam em Las Vegas, tendo como testemunhas o casal Yale (Ernest Borgnine e Edie Adams)
Não demora, Fane é chantageado pelo desonesto detetive vivido por Borgnine.
Frank Fane e o produtor de Hollywood Kenneth Regan, vivido por Joseph Cotten.
Mas Frank é o que chamamos de “macaco-velho”. Ele sempre foi um mau caráter e só ascendeu a carreira de astro de cinema graças aos seus méritos incontestáveis e a uma falta de escrúpulos levadas ao extremo. Mas o que o levou a ser assim? O motivo de sua frustração emocional são as prevaricações da mãe e o suicídio do pai, que são brevemente reveladas ao longo da película. Frank Fane é um imediatista, descrente do próximo, que procura um lugar ao sol sem se importar com os meios, ou se vai magoar as pessoas. Mas é justamente em Hollywood que Fane é impelido a um culto maior de suas más inclinações. E é por conta disso, vendo o fracasso matrimonial  e de sua carreira, que Fane é impelido para uma última cartada, quando surge a chance do Oscar, que Frank disputará desesperadamente, contudo, usando de praxe seus métodos fraudulentos de autopromoção. Ele tem inimigos que querem ver sua arrogância caída por terra.

O agente Kapstetter (Milton Berle) falando para Frank que ele nunca ganhará o Oscar, e que não sabe atuar.
Kay (Elke Sommer) desabafa para Hymie (Tony Bennett) os problemas matrimoniais com Frank.
Sob os olhares de Hymie (Tony Bennett) e em apoio a ela, Kay (Elke Sommer) pede o divórcio para Frank (Stephen Boyd).
Seu agente, Kappy, já não nutre mais simpatias por Fane, e ainda declara ao seu cliente que ele não é um ator, pois o papel que desempenhou em seu filme não passou de um reflexo de seu próprio caráter, e que suas chances de ganhar o prêmio da Academia são mínimas. O produtor Kenneth Regan também não gosta nem um pouquinho de Frank e arrepende-se de lança-lo em Hollywood. Hymie, o ex-amigo, sente repulsa por ele. A ex-esposa, Kay, só lhe restou sentimento de pena, apesar de ainda ama-lo. Não demora pelas leis demiúrgicas da moralidade decidir pela punição de Fane, por todos os bem pensantes integrantes da cidade das redes e do glamour que, empolgados, veem a frustrada e patética luta do vigarista para a conquista do Oscar.

Frank Fane, um verdadeiro narcisista.
Fane discute com Hymie e seu agente Kapstetter seus trâmites profissionais.
Confidências de Hollywood é um melodrama sobre Hollywood e os bastidores do prêmio máximo da Academia. Russell Rouse dividiu a direção desta obra com Clarence Greene, um roteirista. Os dois já haviam realizado juntos O Poço da Angustia (1951), e Gatilho Relâmpago (1955). Para o produtor executivo Joseph E. Levine, Rouse e Greene já haviam realizado Uma Certa Casa Suspeita(1964). Com The Oscar”, é mais uma parceria do trio, cuja produção obedece às fórmulas que Levine já havia utilizado em Harlow e Os Insaciáveis – sexo, amor, poder, glamour e ambição.  O filme produzido em 1966 (e lançado nos cinemas cariocas em fevereiro de 1967) conta com um elenco de estrelas, a despontar Ed Begley (1901-1970), Walter Brennan (1894-1974), James Dunn (1901-1967), e as breves aparições de Peter Lawford (1923-1984), Merle Oberon (1911-1979), Bob Hope (1903-2003), e Nancy Sinatra, além da figurinista da Paramount Edith Head (1897-1981) e a fofoqueira de Hollywood Hedda Hopper (1885-1966).

As duas belas mulheres seduzidas por Frank: Sophie (Eleanor Parker) e Kay (Elke Sommer)
Contudo, para ele, são apenas negócios.
Frank Fane, e seu olhar para um futuro vitorioso, que pode ser passageiro.
Em verdade, uma fita com uma inigualável competência artesanal, alcançando dos intérpretes principais (principalmente Stephen Boyd) participações muito expressivas e convincentes. O filme foi baseado em romance de Richard Sale (1911-1993). Certamente um filme capaz de interessar quem curte uma abordagem sobre Hollywood, seus bastidores, e as maquinações na “Meca” da Sétima Arte.  A trilha sonora é assinada por Percy Faith (1908-1976).

DIVULGAÇÃO

Ficha 
Técnica

Confidências Em Hollywood

(The Oscar)

Ano: 1966
País: Estados Unidos
Direção: Russell Rouse e Clarence Greene (roteiro)
Produção: Joseph E. Levine e Clarence Greene, para a Paramount Pictures e distribuição
Roteiro: Harlan Ellison , Clarence Greene , Russell Rouse
Gênero: Drama
Fotografia: Joseph Ruttenberg. Em cores
Trilha Sonora: Percy Faith
Duração: 119 minutos.

A desesperada e patética luta de Frank Fane pela conquista da estatueta.

ELENCO

Stephen Boyd  -  Frank Fane
Elke Sommer - Kay Bergdahl
Milton Berle - Alfred ('Kappy') Kapstetter
Eleanor Parker  -  Sophie Cantaro
Joseph Cotten - Kenneth Regan
Jill St. John - Laurel Scott
Tony Bennett - Hymie Kelly
Edie Adams - Trina Yale
Ernest Borgnine - Barney Yale
Ed Begley - Grobard
Walter Brennan -  Orrin C. Quentin
Broderick Crawford  -   O Xerife
James Dunn  -  Executivo da emissora
Jean Hale - Cheryl Barker
Edith Head - Edith Head
Bob Hope - Bob Hope
Hedda Hopper - Hedda Hopper
Peter Lawford - Steve Marks
Merle Oberon - Merle Oberon
Frank Sinatra - Frank Sinatra
Nancy Sinatra - Nancy Sinatra

Anúncio do filme em um jornal carioca, fevereiro de 1967.

Matéria originalmente publicada (e revisada) pelo redator no extinto Filmes Antigos Club em fevereiro de 2016. 



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Farrapo Humano (1945): Billy Wilder leva Ray Milland "a bebida"... e ao Oscar!


FARRAPO HUMANO (The Lost Weekend), produzido em 1945 e dirigido por Billy Wilder (1906-2002) tinha tudo para fracassar na época de sua realização por conta de um tema polêmico, o alcoolismo. Não era uma temática que o público de outrora tinha interesse ou, pelo menos, quisesse evitar maiores escândalos. Entretanto, o cineasta Wilder, um gênio bem à frente de seu tempo, ousou assim mesmo levar as telas o deprimente romance de Charles Jackson (1903-1968), sobre um escritor alcoólatra em processo de autodestruição.  Entretanto, não foi fácil o diretor levar a cabo uma de suas grandes realizações. 

O Cineasta Billy Wilder
O Roteirista Charles Brackett, colaborador de Billy Wilder.
O Romance de Charles Jackson no qual baseou o filme.

Viajando para Nova York onde comprou os direitos do livro de Jackson, Wilder se deparou de frente com Y.Frank Freeman (1890-1969), que era chefe de produção da Paramount, estúdio que produziria e faria sua distribuição. Freeman não concordou em nenhum momento em levar o romance para o cinema, mas graças a Barney Balaban que era presidente da companhia em Nova York, este aprovou o projeto e Wilder pôde levar adiante as filmagens daquele que seria uma de suas gloriosas obras primas de sucesso. 

Billy Wilder dirigindo Ray Milland e Doris Dowling
Ray Milland em sua atuação mais marcante:
FARRAPO HUMANO (1945)
Não fazia muito tempo, Wilder havia testemunhado, sentido e sobrevivido ao alcoolismo de Raymond Chandler, com quem trabalhou no roteiro de Pacto de Sangue (Double Indemnity, 1944). Charles Brackett (1892-1969), parceiro fixo do cineasta e que faria o script para Farrapo Humano, teve uma experiência ainda mais dolorosa: sua esposa e filha eram alcóolatras. A filha morreu ao cair de uma escada, embriagada. Em realidade, o sério e centrado Brackett parecia atrair os literatos alcóolatras de Hollywood. Tinha cuidado de Scott Fitzgerald em muitas de suas várias bebedeiras, e ainda cuidou de Bob Benchley, Dorothy Parker, e Dashiell Hammett.

Ray Milland como Don Birman, escritor arruinado que se submete ao vício do álcool... 
...que tem o apoio do irmão Wick (Phillip Terry) e da namorada Helen (Jane Wyman) para ser livrar da dipsomania.
O assunto era descaradamente cruel e não havia modo de trata-lo de forma sutil. Wilder se consagrou ao realizar uma obra em estilo cruel e cínico, opressiva e exasperante, ao retratar a decadência de um escritor falido, Don Birman (Ray Milland, 1905-1986), que caminha nas ruas de uma Nova York deserta aos finais de semana, sem rumo e sem trégua, trajeto que o leva dos bares para os hospitais, e daí a um possível suicídio. Longe por algumas horas da vigilância do irmão Wick (Phillip Terry, 1909-1993), e da namorada Helen St. James (Jane Wyman, 1917-2007), mas também sem dinheiro para comprar bebida, Birman entrega-se a uma busca mais desesperada que acaba por envolver o próprio espectador numa atmosfera de crescente e insuportável dramaticidade.

Como meio de obter bebida, Birman chega ao cúmulo de penhorar sua ferramenta de trabalho...
... e sair em busca de alguma loja de penhores.
Milland durante as filmagens em plena Terceira Avenida, em Nova York, em um dia de domingo.

Rodado em locações de Nova York, FARRAPO HUMANO é uma obra noir sem contextos criminais. A atmosfera muitas vezes sinistra da ambientação ao qual o personagem central muitas vezes frequenta realça o clima de decadência a que é submetida. O bar de Nat (Howard da Silva, 1909-1986), que em alguns momentos procura ser paternal com Birman, é frequentado por vários tipos, desde os mais “sociais” até escórias. O elevado da Terceira Avenida, pavor e pesadelo dos doentes da ala psiquiátrica do Hospital  Belleuve, não foi ignorado na trama. 

O Barman Nat (Howard Da Silva), que entende o problema de Birman e as vezes o aconselha a largar o vício.
Doris Dowling é Glória, frequentadora do bar de Nat e de queda por Birman.
Uma cena marcante tem Ray Milland, com barba por fazer, caminhando pela Terceira Avenida tentando penhorar sua máquina de escrever, sem notar que todas as lojas de penhor estão fechadas devido a um feriado (e com Milland realmente arrastando-se da famosa Rua 55 até a 110, enquanto a câmera de Wilder o segue, escondida dentro de um caminhão de padaria. A cena foi filmada em um domingo).  Mas é a sequencia de Birman gritando no terror de um delirium tremens, enquanto que um morcego imaginário perseguia uma mosca imaginária na escuridão do apartamento que recebeu maior impacto em FARRAPO HUMANO.  

O Deliriun Tremens de Birman
Helen tenta ajudar o namorado Birman...
... que não consegue largar o vício.
A estreia de FARRAPO HUMANO em Santa Bárbara, Califórnia, foi recebida com risinhos, gargalhadas, e cartões dizendo que o filme era repugnante. O pessimista Y. Frank Freeman, que desde o início não aprovou de levar o livro de Charles Jackson às telas, parecia triunfante e chegou a declarar que deveriam arquivar, abandonar, e “matar” o filme de Wilder. Houve até um boato de que o gangster Frank Costello (1891-1973), representando a indústria de bebidas, pagaria a Paramount a soma de 3 milhões de dólares para destruir o negativo. Mas nenhum apelo contra a obra de Billy Wilder fez efeito, ao contrário. Seis meses depois, Barney Balaban, ardoroso defensor do cineasta, chegou à conclusão de que fazer filmes para depois arquiva-los seria um desperdício, então ordenou a distribuição de FARRAPO HUMANO no outono de 1945, obtendo imediatamente críticas positivas e uma surpreendente acolhida do público.

Divulgação

Mesmo internado em um hospício, Birman não consegue ter paz com Nolan (Frank Finlay), um enfermeiro que mais o prejudica do que ajuda.
A devotada Helen St. James (Jane Wyman) não desiste de Birman e ainda tem esperanças de reabilitar o namorado.

FARRAPO HUMANO conquistou quatro Oscars: Melhor filme de 1945, Melhor Diretor (Billy Wilder), Melhor Roteiro (Charles Brackett), e Melhor Ator (Ray Milland). Milland recebeu merecidamente o prêmio, sua interpretação sustentou todo o filme. O primeiro convidado para fazer o papel foi Jose Ferrer, que não pôde aceitar a parte de Don Birman devido a um contrato com a Broadway. A escolha de Ray Milland para o papel foi considerada ousada, pois o público estava acostumado em vê-lo como galã em comédias leves. Mas Wilder e Brackett já vinham trabalhando com ele, e sabiam de suas grandes possibilidades. Durante algum tempo, o ator estudou o comportamento de bêbados em bares e nas ruas. Entretanto, ganhar a estatueta de Melhor Ator rendeu-lhe, durante muitos anos, ser vítima de piadas e brincadeiras sobre alcoólatras. 

Ray Milland e seu Oscar de Melhor Ator de 1945 por FARRAPO HUMANO.
O filme de Wilder, em grande cartaz nos Estados Unidos.
Certamente, FARRAPO HUMANO é o maior impacto que o cinema teve na abordagem na dipsomania, ou da degradação humana que o diretor Billy Wilder voltaria a tratar em Crepúsculo dos Deuses (1950) e A Montanha dos Sete Abutres (1951). O Score musical é do húngaro Miklos Rozsa (1907-1995). FARRAPO HUMANO chegou às salas de cinema do Rio de Janeiro em agosto de 1946.

Divulgação Nacional em 1946

Miklos Rozsa compôs a trilha sonora para FARRAPO HUMANO (1945)

A Obra de Billy Wilder chegou as nossas salas cariocas em agosto de 1946.


FARRAPO HUMANO

(THE LOST WEEKEND)


País- Estados Unidos
Ano de Produção – 1945
Gênero – Drama
Direção – Billy Wilder
Produção – Charles Brackett, em produção e distribuição da Paramount Pictures.
Roteiro – Charles Brackett e Billy Wilder, baseado no romance de Charles Jackson
Fotografia - John F. Seitz, em Preto & Branco
Música – Miklos Rozsa
Metragem – 101 minutos

Ray Milland

Elenco principal


Ray Milland – Don Birman
Jane Wyman – Helen St. James
Phillip Terry – Wick Birman
Howard Da Silva – Nat, o Barman
Doris Dowlling – Gloria
Frank Faylen – Bim Nolan
Mary Young – Senhora Deveridge
Anita Sharp-Bolster – Senhora Foley
Lilian Fontaine – Senhora St. James
Frank Orth – Atendente do teatro de ópera
Lewis Russell – Senhor St. James

Matéria Publicada originalmente pelo redator no 
extinto "Filmes Antigos Club" em 2017.


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