Os primeiros trabalhos exigiam que fossem feitos testes de cena. O
primeiro apontado para um dos papéis principais foi o sensacional Edward G. Robinson
(1893-1973) no papel do Dr. Zaius, e Charlton Heston como o astronauta George
Taylor. Numa questão de meses, se desenvolveu todo o processo de maquiagem dos
macacos, criando um guarda-roupa e edificando a “cidade dos macacos”, num
terreno da 20ªCentury Fox.
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John Chambers, maquiador |
John Chambers (1922-2001) foi o responsável pelo processo de maquiagem
dos atores para se caracterizarem de macacos, e convenhamos, foi um processo
revolucionário, pois nunca antes o cinema havia avançado no setor dos Make-up.
Esta novidade e avanço rendeu a Chambers, merecidamente, um Oscar honorário
pelo desenvolvimento do design da maquiagem, mas ao mesmo tempo, dor de cabeça
para os atores que tinham que se vestir como símios. Precisavam em média de 5
horas para a aplicação e três para a retirada das máscaras, aplicada em etapas
diferentes: cabelos, focinho, queixo, e orelhas. Quando a produção do primeiro
filme já estava bem adiantada, era possível encontrar desenhos de maquiagens
prontos, como a dos chipanzés, gorilas, e orangotangos. Com o tempo, a
aplicação foi evoluindo, e tudo podia ser feito em 3 horas e meia.
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Kim Hunter |
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Processo de maquiagem de Kim Hunter |
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O processo de maquiagem de Kim Hunter, para virar Drª Zira |
A maquiagem mais flexível era a de Kim Hunter (1922-2002), que exigia
um tratamento adicional, ficando o mais delgada possível para não atrapalhar os
movimentos. Depois veio a maquiagem de Roddy McDowall (1928-1998). Edward G.
Robinson retirou-se do cast pois não
se adaptou a maquiagem e passou mal, e em seu lugar entrou Maurice Evans
(1901-1989), que não diferentemente, esbarrou com dificuldade em relação aos
lábios superiores de seu personagem, o Dr. Zaius. Todo o seu diálogo foi
dublado em estúdio.
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Roddy McDowall |
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Roddy McDowall pronto para maquiagem |
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Processo de maquiagem para Roddy McDowall |
Roddy McDowall costumava dizer que trabalhar em Planet of the Apes foi um
“sacrilégio tanto físico quanto mental”. E ainda dizia mais: “Tenho que me conscientizar de que sou um
macaco e, como tal, andar arrastando os pés, meio curvado. A maquiagem é
pesada, incômoda, e impede que os movimentos faciais sejam feitos com
naturalidade, exigindo um esforço maior de minha parte. Para que o resto do meu
corpo fique parecido com a de um macaco, no meu caso um chipanzé, tinha que
vestir uma pesada espécie de macacão. Agora. Imaginem vocês o calor que eu
tinha que suportar embaixo de toda aquela indumentária? E ainda, tomar sucos de
canudinho?” – disse Roddy depois das filmagens. O ator chegou a perder
quatro quilos em apenas uma semana, e o filme fora rodado em parte no verão
americano.
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A transformação de Roddy McDowall |
O maquiador John Chambers disse a respeito de todo o processo de
maquiagem: “Tínhamos três turmas que
trabalhavam na maquiagem em tempo corrido, revezando-se, e trabalhando com a
borracha, porque borracha não é como uma operação de máquina de perfurar, onde
você tem tudo perfurado em sequências. Tudo é feito por sensibilidade artística”.
O trabalho de Chambers rendeu a ele
uma citação do Guinness Film, que é o
livro de recordes do cinema: o maior orçamento já destinado para um trabalho de
maquiagem cinematográfica – Um Milhão de
Dólares, isto é, 17% do custo total da produção, onde reuniu 78
profissionais de maquiagem.
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A cidade dos macacos! |
A CIDADE DOS MACACOS
CENÁRIOS E LOCAÇÕES.
Surgiu um problema para a produção. Para filmar uma cidade, seria
necessário fazer filmagem de locação. Logo, daria bastante trabalho da equipe
de produção afastar curiosos ou então proteger os menos avisados que levariam
um tremendo susto ao ver símios andando pelas ruas.
Para solucionar estes pequenos e até hilários problemas, teriam que
filmar nas primeiras horas da manhã e ainda preparar um grande aparato para
afastar pessoas estranhas ou impedir que alguns moradores aparecessem nas filmagens.
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Poster Original |
Com a finalidade de fazer uma cidade, estaria fora de cogitação fazer
uma cidade qualquer, logo foi começado a surgir ideias. Em vez de modernas
construções, os arquitetos da Fox resolveram pensar como macacos, e deste
soberbo esforço de imaginação, surgiu A
Cidade dos Macacos, e todos os edifícios, desde construções particulares
até importantes museus do governo e centros científicos foram moldados em uma
maquete para a apreciação dos produtores. A cidade parecia mais uma montanha
rochosa escavada pela erosão. E isso tudo construído num terreno da 20th
Century-Fox. Para ter uma ideia da enorme importância da Cidade dos Macacos, o pessoal de Hollywood o alcunhou como Century City (a cidade do século), pois nunca um cenário para um filme
fora construído com grande trabalho e proporção ao longo de toda a história da
Sétima Arte.
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Os astros Maurice Evans, Charlton Heston, Kim Hunter, Linda Harrison (sentada na perna de Roddy McDowall), e membros da equipe técnica |
As cenas externas, como o deserto do leste, a Zona Proibida (que foi a
caverna descoberta pelo arqueólogo Cornelius), foram rodadas na região
desértica de Utah, no Arizona (cenário considerado a “Terra de John Ford”, onde
o cineasta realizou seus westerns considerados obras primas da Sétima Arte, como No Tempo das Diligências e Rastros de Ódio).
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Divulgação do filme em cartaz no Brasil em 1968. |
A FRANQUIA ANTIGA DE CINCO FILMES
1-O PLANETA DOS MACACOS
Planet of the Apes (1968)
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Charlton Heston como o astronauta George Taylor. |
Dirigido com todo vigor pelo
cineasta de Patton e Papillon, Franklin J. Schaffner
(1920-1989), o filme inaugural da série clássica é uma espécie de “Viagem de
Gulliver”, repleta de alusões, ironias políticas, e blasfêmias. O Coronel
astronauta George Taylor (Charlton Heston) passa do mais alto avanço
tecnológico à situação de homem das cavernas ao viajar a dois anos na
velocidade da luz e descobrir um mundo dominado por símios, no qual os últimos
remanescentes da raça humana são mantidos enjaulados ou empalhados em museus
arqueológicos.
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A Tripulação |
Com sardônico humor, o filme
imagina uma reviravolta ao evolucionismo, misturando Darwin e Jonathan Swift (autor
de “As Viagens de Gulliver”), para
provar que, por culpa da insensatez e ganância humana, chimpanzés, gorilas, e
orangotangos, herdarão o reino da Terra.
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O astronauta e cientista George Taylor (Charlton Heston) se vê em um estranho planeta, e acredita que pode levar alguma vantagem, contudo... |
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... ele logo é subjugado por símios... |
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... tratado brutalmente em todos os aspectos (Charlton Heston chegou a gripar após filmagem desta sequência) |
Taylor é um homem
individualista, frio e calculista. Ele deixou a Terra em 1972 para explorar o
futuro. Avançando no futuro. Sua nave aterrissa num lugar muito parecido com a
Terra, mas vê que o transporte é tragado pelas águas de um rio, levando o corpo
de Stewart (Dianne Stanley), única mulher da tripulação morta durante a viagem
devido a um escapamento de gás.
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Cornelius (Roddy McDowall), Srª Zira (Kim Hunter) e Taylor (Heston) |
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Taylor conduzido a julgamento |
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"TIRE SUAS PATAS DE CIMA DE MIM SEU MACACO SUJO" |
Taylor e seus colegas
astronautas Landon (Robert Gunner, 1931-2001), e Dodge (Jeff Burton, 1925-1988)
encontram humanos selvagens, e logo se envolvem numa caçada de gorilas. Taylor
é ferido e levado à cidade dos macacos com
um tiro na garganta, que o faz perder a fala. Zira (Kim Hunter) percebe se
tratar de um caso excepcional da espécie humana e apresenta Taylor ao
arqueólogo Cornelius (Roddy McDowall) que busca descobrir a verdade sobre as
origens da civilização Símia.
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Dr. Zaius (Maurice Evans) e Taylor |
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DIVULGAÇÃO |
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Divulgação |
Taylor recupera a voz e se
torna uma ameaça aos macacos, principalmente ao Dr. Zaius (Maurce Evans), um
magistrado que já havia descoberto a origem da civilização símia, e que a raça
humana era outrora dominante. Zaius fazia de tudo para ocultar este segredo dos
símios.
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Charlton Heston e Linda Harrison |
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Nova (Linda Harrison) |
Zira e Cornelius se tornam
renegados quando resolvem libertar o Coronel Taylor e sua companheira (ou fêmea
na concepção dos macacos), a muda Nova (Linda Harrison), e todos se dirigem a
Zona Proibida, onde Cornelius mostra a Taylor os achados. Ao analisar cada
peça, o astronauta concluiu que, antes dos macacos, os seres humanos dominavam
o planeta.
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Taylor é julgado pelos macacos |
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Taylor reage e confronta os símios. |
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Taylor domina Dr. Zaius |
Zaius aparece por lá, mas é
rendido por Taylor, que exige a liberdade para si e para Nova, além de cavalos,
arma, munição, e provisões.
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Charlton Heston, de "cara limpa", com Linda Harrison |
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Taylor, Cornelius e Zira |
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A antológica cena que impactou a todos pelas salas de cinema em todo mundo!!! |
É antológica a cena
final. Na orla marítima, Taylor se depara com a Estátua da Liberdade, soterrada
na areia. O astronauta cai de joelhos, chora de raiva e soca na areia,
observada por Nova, espantada, que não entende aquele gesto. Taylor acabava de descobrir que não estava em
outro planeta, mas sim na própria terra, em sua própria casa, a dois mil anos
no futuro.
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O Planeta dos Macacos (1968) |
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O famoso "selinho" de Taylor e Zira |
O primeiro filme é um
espetáculo inteligente, rico em reflexões éticas, e também atraente como cinema
de aventuras. Destaque para o “selinho” de despedida do Coronel Taylor na Drª
Zira, motivando um pouco o ciúme do macaco Cornelius. Música de Jerry Goldsmith
(1929-2004).
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Charlton Heston e James Franciscus |
2- DE VOLTA AO PLANETA DOS
MACACOS
Beneath
the Planet of the Apes (1970)
Continuação de O Planeta dos Macacos de 1967, repetindo
nos papéis Heston como George Taylor, Linda Harrison como sua companheira
Nova, Maurice Evans como o Dr. Zaius, e Kim Hunter como Zira. O arqueólogo
Cornelius aqui desta vez é interpretado por David Watson (1940-2014), já que Roddy McDowall
estava às voltas com sua estreia na direção de um filme na Inglaterra.
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James Franciscus é o astronauta Brent, que vai procura pelo colega Taylor |
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James Franciscus |
Depois de se perder na Zona
Proibida em companhia de Nova (Harrison), o astronauta Taylor (Heston) é
seguido por um colega, Brent (James Franciscus, 1934-1991), enviado para apurar
seu paradeiro.
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Brent encontra Nova (Linda Harrison), companheira do desaparecido Taylor, e com ela, Brent... |
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... onde encontram a Zona Proibida e são capturados pelos "Homens Bomba", que cultuam... |
Descobrem a existência de
mutantes nos subterrâneos de que outrora foi o metrô de Nova Iorque. Os macacos
que dominam a superfície do planeta investem sobre os homens-toupeiras, os
quais além de poderes telepáticos, ainda prestam culto a uma apocalíptica Bomba
Atômica.
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... A BOMBA ATÔMICA!!! |
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Brent e Nova encontram Taylor (Charlton Heston), então prisioneiro na Zona Proibida. |
A exemplo do filme anterior,
foi também criada várias versões para o roteiro desta sequência. O primeiro a cogitar-se foi escrito por Rod Serling, passando por Pierre Boulle, até chegar
a Paul Dehn (1912-1976). Entre os não creditados no script, estão Serling (pelas primeiras ideias, algumas
aproveitadas), Boulle (que involuntariamente deu a Arthur P. Jacobs o ponto de
partida para o terceiro filme), o diretor Ted Post (1918-2013) que dirigiu esta
sequência, e o ator James Franciscus, que interpreta aqui o personagem Brent,
que escreveu uma versão própria em cima da hora, enviando para Mort Abrahams
(1916-2009) e Jacobs, mas em vez de ajudar, os fez enfurecer.
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A morte de Taylor |
Finalmente, cerca de 56 das
suas 60 páginas foram aproveitadas por Abrahams e Paul Dehn, que assinaram o
roteiro e cujos nomes aparecem nos créditos deste filme.
3- FUGA DO PLANETA DOS MACACOS/
Escape
from the Planet of the Apes (1971)
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Fuga do Planeta dos Macacos |
Dirigido por Don Taylor
(1920-1998), teve o título inicial de Secret
of Planet of the Apes (Segredo do
Planeta dos Macacos), mas alterado e lançado como Fuga do Planeta dos Macacos –
Escape from the Planet of the Apes,
foi criado a trama de uma fuga de Zira (Kim Hunter novamente repetindo o
papel), Cornelius (Rody McDowall, de volta) e Milo (Sal Mineo, 1939-1976),
depois da explosão da Zona Proibida, onde morreram o Coronel Taylor, Brent, e Nova,
durante um último confronto com os macacos, que ocorreu na Zona Proibida. Milo
resgatou a nave de Taylor, estudou-a e a recuperou, fugindo com os amigos
cientistas antes da destruição da Terra pela bomba dos mutantes.
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Cornelius (Roddy ,McDowall) e Zira (Kim Hunter), desta vez no mundo dos humanos... |
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... e Zira notadamente uma vítima fatal. |
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Cornelius se adaptando a moda, com o Dr. Lewis Dixon (Bradford Dillman), de quem se tornou amigo. |
Vindo a parar em Los Angeles
de 1973, os três símios descobrem que suas raças são de meras atrações para os
humanos, até se tornarem ameaças para o futuro da raça humana. Nem mesmo a
proteção de dois esclarecidos psiquiatras de animais, Lewis Dixon (Bradford
Dillman, 1930-2018) e Stefanie Branton (Natalie Trundy, 1940-2019) os livrará de ameaças e perigos de
morte. Milo já havia morrido num acidente de laboratório. Zira e Cornelius
haviam viajado no tempo para advertir a Humanidade sobre os riscos da
destruição nuclear.
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Cornelius e Zira são acolhidos amigavelmente por Armando (Ricardo Montalban), proprietário de um circo. |
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O bebê de Zira e Cornelius. |
Armando (Ricardo
Montalban,1920-2009) dono de um circo, fez o parto de Zira, que dá a luz a um
macho, a quem batizam de Milo. Os filhotes de Zira e da macaca Heloise são
trocados, e o falso filhote de Zira morre com ela e Cornelius, numa sequência
considerada uma das mais emocionantes da série. Numa jaula do circo de Armando,
o filhote dos macacos inteligentes, pronuncia sua primeira palavra: “mamãe”.
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Zira e Cornelius, um destino trágico |
Para este terceiro filme, o
compositor Jerry Goldsmith fez uma paródia á sua própria trilha sonora de 1968.
Rodaram-se cenas externas pelo centro e arredores de Los Angeles, e desta vez,
a equipe de maquiadores (sob o comando de John Chambers) estava mais relaxada:
apenas quatro atores para maquiar como macacos.
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A Conquista do Planeta dos Macacos |
4-A CONQUISTA DO PLANETA DOS
MACACOS
Conquest of the Planet of the
Apes (1972)
O quarto filme, dirigido por
J. Lee Thompson (1914-2002), foi lançado para mostrar a origem do Planeta dos Macacos. Quase vinte anos depois da morte
de Zira e Cornelius, em 1991, um vírus espacial mata todos os cães e gatos do
planeta Terra, e os homens passam a adotar macacos como animais de estimação,
chegando a utiliza-los para pequenos serviços em regime de escravidão.
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Armando (Ricardo Montalban) e César (Roddy McDowall), filho de Zira e Cornelius... |
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... que enfrentará o tirânico governador Breck (Don Murray) |
A polícia os adestra a força.
Armando (repetindo novamente o excelente Ricardo Montalban, do filme anterior) esconde seu
inteligente chimpanzé, César (Roddy McDowall), filho de Zira e Cornelius.
Quando as autoridades desconfiam, César finge ser um macaco normal e é levado
para a sala de condicionamento e acaba por ser arrematado em leilão pelo
tirânico governador Breck (Don Murray, 1929-2024), passando a trabalhar no centro de
comunicações.
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A rebelião |
Enquanto Armando é interrogado
e morre ao tentar fugir, César organiza uma guerrilha com os macacos
solidários, preparando assim o terreno para o futuro mundo dos símios.
Contratou-se uma nova multidão
de figurantes, que desfilava pelos bastidores com o rosto marcado pela
maquiagem, além de exigir contratar novos maquiadores. Destaque para a marcante
trilha sonora de Tom Scott.
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A Batalha do Planeta dos Macacos |
5- A
BATALHA NO PLANETA DOS MACACOS
Battle
for the Planet of The Apes (1973)
O quinto e último filme da
série clássica, também dirigido por J. Lee Thompson, exigiu a construção de uma
nova “cidade dos macacos”. Foram construídas três ou quatro casas no alto de árvores
num terreno da Fox, além de uma escola e um lugar para reuniões. A bomba
atômica voltou à cena, em poder dos homens de Breck, remanescente da revolta
dos macacos em 1991, que foi tema do quarto filme.
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Divulgação |
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César (Roddy McDowall), esposa e filho. |
Doze anos após o início do
reinado de César (Roddy McDowall), foi constituída uma sociedade rural pacífica
de macacos, em que a mais valiosa lei é "macaco jamais matará
macaco". Eles vivem em paz com alguns humanos sobreviventes da Guerra
Nuclear que devastou a sua sociedade.
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General Aldo (Claude Akins) |
Porém, o general Aldo (Claude Akins,
1926-1994), líder dos gorilas, acha que os macacos devem ter armas para matarem
os humanos. E conspira com os outros da espécie para que César não continue no
poder. Ele acaba matando o filho de César, Cornelius (Bobby Porter).
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O diretor e ator John Huston participa como um velho macaco legislado. |
Descobrindo o verdadeiro
assassino do filho, César luta com Aldo no alto das árvores, culminando com a
morte do líder dos gorilas. A fita termina com macacos e seres humanos vivendo
em paz. Destaque para a participação do cineasta John Huston (1906-1987) numa
ponta como um macaco legislado.
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DIVULGAÇÃO |
o artigo aqui apresentado foi parcialmente
extraído do extinto blog Filmes Antigos
Club – A Nostalgia do Cinema e
originalmente publicado no espaço em setembro de 2015, agora em sua devida atualização.
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