quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Jock Mahoney: Dublê, Astro-Cowboy e Tarzan. Biografias.



Jock Mahoney (1919-1989) não foi destes astros de primeira grandeza em Hollywood, mas se notabilizou por duas coisas – era um experiente dublê e um fabuloso astro-cowboy nas telas. Atuou em diversos seriados, séries de TV e longas para o cinema, chegando mesmo até a ser um dos intérpretes de Tarzan, o imortal personagem criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs (1875-1950). Em muitos trabalhos, ele mesmo fez suas cenas de ação e perigo. Foi celebrado seu centenário de nascimento em fevereiro de 2019, e neste artigo relembraremos pontos principais de sua vida e carreira. 
A vida e a Carreira de JOCK MAHONEY.

Jock Mahoney, nome artístico de Jacques O’ Mahoney, era de origem francesa e irlandesa, embora tivesse um pouco de sangue indio “Cherokee”. Nascido em Chicago, Illinois, a 7 de fevereiro de 1919, Mahoney antes de iniciar em Hollywood estudou na Universidade de Iowa, onde se tornou um proeminente atleta na natação, no basketball, e no football. Alto (1m93), se tornou bastante popular graças aos seus dotes esportivos. Quando os Estados Unidos entrou na II Guerra Mundial, o jovem Mahoney alistou-se como piloto e instrutor de natação para Homens Rãs. Com o fim da Guerra, foi para Hollywood, onde conseguiu, graças as suas notáveis performances atléticas, o emprego de dublê.



Mahoney sabia cavalgar, laçar, e tinha experiência técnica em lutas, principalmente em judô e boxe. Realizou notáveis cenas de perigo para muitos astros, como Errol Flynn, John Wayne , Randolph Scott, e Gregory Peck.  O diretor Vincent Sherman (1906-2006) lembrou das filmagens do seu clássico de 1948 As Aventuras de Don Juan , ao encontrar apenas um dublê de Hollywood que estava disposto a pular de uma escada alta para uma cena de luta, e que dublaria para, Errol Flynn (1909-1959), o astro do filme. O escolhido foi Jock Mahoney, que exigiu e recebeu US $ 1.000 para desempenhar a cena de perigo, aliás, uma das mais brilhantes e arriscadas do cinema.

Jock Mahoney com Charles Starett e o resto do cast, num filme do DURANGO KID,
Creditado em seu início de carreira com o nome artístico de Jacques O'Mahoney no final de 1940, ele atuou em várias produções, além de curtas e seriados para a Columbia Pictures . Ele conseguiu notoriedade como Stuntman de Charles Starrett (1904-1986) para a série Durango Kid,  que usava sempre uma máscara em volta do nariz e da boca, o que permitiu Mahoney substituir Starrett seguramente nas cenas de ação. As acrobacias usadas por Mahoney na série fez parecer que com que o próprio Starrett mesmo as executasse, já que era tão atlético quanto seu dublê.

Jock com os TRÊS PATETAS: Moe, Larry e Shemp (que substituiu Curly, que havia falecido).
Como muitos contratados da Columbia, Mahoney atuou no estúdio em filmes de curta-metragem. No Início de 1947, o roteirista e diretor Edward Bernds (1905-2000) convidou Mahoney para integrar em comédias pastelão estrelada pelos Três Patetas. Foi a primeira vez que Mahoney teve papéis com falas, e muitas vezes atuando em cenas hilárias, fazendo o público rir. Foi estranho e, ao mesmo tempo, diferente em ver até então um destemido astro-cowboy, com porte heroico, atuar repentinamente em atitudes desajeitadas, tropeçando em algo ou se alastrar em quedas (que fazia ele mesmo com muita propriedade e competência). A Columbia tinha bem notado as habilidades de Mahoney, e deu-lhe papéis em seriados de aventura (os fabulosos seriados de cinema das matinês), iniciando esta fase em 1950.

Com Dickie Moore, no seriado O CORREIO DAS PLANÍCIES (1950)
Foi Gene Autry (1907-1998), famoso cowboy-cantor do cinema, que deu seu nome artístico, inicialmente, para Jack O’ Mahoney. Quando se tornou dublê de Charles Starrett , Mahoney passou também a atuar como ator na mesma série de filmes do personagem, sendo creditado com o nome artístico dado por Autry. Ele ainda teve seu nome artístico mudado por pelo menos três ou quatro vezes, até finalmente decidir por JOCK MAHONEY, em meados dos anos de 1950.

Jock Mahoney como "The Range Rider", ou TIM RELÂMPAGO no Brasil. Série de TV

Como o TIM RELÂMPAGO das histórias em quadrinhos, ao lado do parceiro Dick Jones.
Em 1953, foi astro da série televisiva The Range Rider (inédito no Brasil, mas conhecido por fãs brasileiros através das Histórias em Quadrinhos publicadas na revista “Aí Mocinho”, editada pela  Editora Brasil-América/EBAL, com o nome de Tim Relâmpago). A série teve 79 episódios rodados de meia hora cada, entre temporadas de 1951 a 1953, e depois em 1959 (um episódio perdido mostrado seis anos após a série cancelada) que foi produzida pela empresa de Gene Autry. Mahoney foi creditado como Jack Mahoney.  Jock teve na série como co-astro o ator Dick Jones (1927-2014) , no papel de Dick West, seu jovem parceiro de aventuras.

Poster de CAVALGADA PARA O INFERNO

Poster de A DESFORRA DO ESTRANHO
No cinema, a Partir de 1955 Mahoney atuou em muitos faroestes de baixo orçamento e em cores, se firmando como um dos grandes mocinhos do gênero. São desta fase os ótimos O Covil da Desordem (Showdown at Abilene), de Charles Hass; Domingo Sangrento (Day of Fury), de 1956, direção de Harmon Jones; A Desforra do Estranho (Joe Dakota), de 1957, sob a direção de Richard Bartlett, e uma sequência impressionante de luta entre Mahoney e Charles McGraw (1914-1980) dentro de um reservatório de petróleo.

Com Linda Cristal e Lorne Greene, em CAVALGADA PARA O INFERNO
Em 1958, Falta um para Vingar (Women and Guns), com Mahoney como o mocinho e par romântico de Kim Hunter (1922-2002). No mesmo ano, Cavalgada para o Inferno (The Last of the Fast Guns), com Mahoney contracenando com três ícones sagrados do Far-West americano: Lorne Greene (1915-1987), o futuro Ben Cartwright da série Bonanza; Gilbert Roland (1905-1994) ; e a bela Linda Cristal (1931-2020), que atuaria em duas obras importantíssimas: O Álamo, dirigido e estrelado por John Wayne em 1960, e Terra Bruta (Two Rode Together), em 1961, sob a direção de John Ford, atuando com James Stewart (1908-1997). Em 1967, faria maior sucesso pela TV, com a série Chaparral, ao lado de Cameron Mitchell (1919-1994) e Leif Erickson (1904-1986). 

Jock na Ficção A TERRA DESCONHECIDA.
BARCOS AO MAR: Com Lex Barker e Jeff Chandler
Mahoney ainda atuou, nesta época, em diversas produções fora do gênero Western, mas na maioria como coadjuvante. Como ator principal, atuou em filmes B de ficção, como A Terra Desconhecida (The Land Unknown), em 1957, e sob a direção de Virgil W. Voge.; e uma produção Classe A de guerra, Barcos ao Mar (Away All Boats), realizada em 1956, e estrelada por Jeff Chandler (1918-1961) e Lex Barker (1919-1973), com Mahoney  no papel de um marinheiro, como um dos subordinados de Barker.




Em 1948, Jock Mahoney foi testado pela RKO para substituir Johnny Weissmuller (1904-1984), que após 15 anos e 12 filmes vivendo o herói das selvas criado por Edgar Rice Burroughs (1875-1950) estava se retirando do papel. Contudo, Mahoney perdeu a vaga para Lex Barker, mas como stuntman, foi escalado para dubla-lo nas cenas que exigiam mais riscos e ação. Anos mais tarde, Jock fez uma declaração sobre o fato de ter perdido o papel em 1948:Perdi o papel para Lex Barker, mas tive mais sorte pois ele teve que trabalhar com chimpanzé, e quanto a mim não haveria Chita nem Jane. Fiquei feliz que o chimpanzé não estivesse no roteiro, pois são os animais mais malvados e sujos para trabalhar”, 


Jock como vilão em TARZAN, O MAGNÍFICO - Com Gordon Scott
Poster de TARZAN, O MAGNÍFICO
Em 1960, ele apareceu como o vilão Coy Banton em Tarzan, o Magnífico , estrelado por Gordon Scott (1926-2007). Scott, em seu último filme como o personagem, atuou com Mahoney nas cenas realísticas de ação e combate em plena selva da África. 

Jock com Betta St. John: TARZAN, O MAGNÍFICO (1960)
Jock em luta com Gordon Scott: TARZAN, O MAGNÍFICO.

A determinação de Jock levou o produtor Sy Weintraub (1923-2000) a notar sua exuberante presença física e porte atlético, pois apesar de não ser tão musculoso como Scott, demonstrava mais agilidade. Sabendo da experiência de Mahoney como dublê, Weintraub resolveu empregá-lo para o lugar de Scott como Tarzan, já que queria mostrar ao público uma nova visão do herói, uma releitura que precisava ser apresentada as plateias mundiais, apresentando o Homem Macaco como um ser inteligente e articulado, conforme os romances originais de Edgar Rice Burroughs. Este reboot do herói  seguiria adiante com os sucessores de Mahoney para o papel, que foram Mike Henry, e Ron Ely na TV.

Já como o Homem-Macaco, em TARZAN VAI A INDIA (1962)
Em 1962, Mahoney tornou-se o décimo terceiro ator a interpretar Tarzan quando ele apareceu em Tarzan vai à India , rodado em locações na Índia. Um ano depois, novamente ele desempenhou o papel em Três Desafios de Tarzan, filmado na Tailândia.
TARZAN VAI A INDIA (1962)
Descontraindo-se com Woody Strode, num descanso das filmagens de
OS TRÊS DESAFIOS DE TARZAN (1963)
A força de Tarzan através de Jock Mahoney.
Quando Tarzan Vai a Índia foi lançado, Mahoney tinha 44 anos, tornando-se o ator mais velho a interpretar o Rei da Selva, um recorde que continua de pé. Entretanto, o ator não teve sorte, pois durante a produção contraiu disenteria e febre alta, o que atormentou o então atlético ator. Durante as filmagens nas selvas da Tailândia, ele chegou a perder quase 30 quilos. Levou um ano e meio para recuperar a saúde.


Com as filmagens muito intensas, Mahoney chegou a adoecer.
Devido a seus problemas de saúde e o fato de que o produtor Weintraub optou por escolher um ator mais jovem para Tarzan, seu contrato, que seria para mais três filmes como o personagem, foi dissolvido através de um acordo mútuo. 

Como o "Coronel", no episódio duplo O SILÊNCIO MORTAL, da série TARZAN, com Ron Ely
Poster de O SILÊNCIO MORTAL
Atuou em três episódios da série de TV estrelada por Ron Ely entre 1966 e 1967, sendo que O Silêncio Mortal figura entre os melhores, onde Jock interpreta um sádico e violento Coronel que quer dominar e espalhar o terror pela selva, tendo como ajudante um sargento negro interpretado por Woody Strode (1914-1994), com quem havia atuado em Os Três Desafios de Tarzan. Este episódio distribuído em duas partes acabou sendo também exibido nos cinemas brasileiros como um longa-metragem.

Mahoney com Johnny Weissmuller, Ron Ely, e James Pierce, num evento promocional para a série de TV.


Nesta época, foi realizado um evento para promover a série televisiva com Ron Ely. Participaram, além de Jock, Johhny Weissmuller e James Pierce (Tarzan no tempo do cinema mudo). Um segundo evento foi realizado em 1975, para celebrar o centenário de Edgar Rice Burroughs, reunindo Weissmuller, Mahoney, Pierce, Gordon Scott, Buster Crabbe, e Denny Miller (última foto).

OUTROS TRABALHOS E VIDA PESSOAL

Jock Mahoney casou-se três vezes: Sua primeira esposa foi Lorena O’ Donnell, com quem teve dois filhos. Divorciado, em 1952, casou-se com a atriz Margareth Field (1922-2011), que já era mãe de uma menina, a futura atriz Sally Field. Desta união nasceu Princess O’Mahoney, que também viria a ser atriz e diretora de TV. Em 1965, Mahoney e Margareth se divorciaram. Finalmente, em 1969, Jock casou –se com Autumn Mahoney Russell, com quem viveu até o fim de sua vida.

Mahoney na série de TV BATMAN, em 1966.
Com Pernell Roberts em episódio de HAVAI 5-0
Após um período para recuperação da saúde Jock retornou ao trabalho, inclusive na Televisão, participando das séries Batman, Havaí 5-0 , Daniel Boone, entre outras

Jock Mahoney nos anos de 1980.
A carreira de Jock Mahoney foi interrompida em 1973 ao sofrer um colapso cardíaco enquanto filmava um dos episódios da série de TV Kung Fu, com David Carradine (1937-2009). Recuperado, voltou a trabalhar, mas em menor ritmo.  Seu último trabalho para o cinema foi contracenando com sua ex-enteada Sally Field, em 1978, em Se Não Mato, Morro, dirigido e estrelado por Burt Reynolds (1936-2018).

Em 1981, Jock foi o coordenador dos dublês para o filme Tarzan, o Homem Macaco, estrelado por Bo Derek e Richard Harris (1930-2002), dirigido por John Derek (1924-1998). Ainda participou, no início da década de 1980, de outras séries televisivas, como As Aventuras de BJ e Duro na Queda, esta estrelada por Lee Majors.

Durante os últimos anos de sua vida Mahoney era um convidado popular nas convenções de filmes e shows de autógrafos.

Jock Mahoney morreu em Bremerton, Washington, a 14 de dezembro de 1989, aos 70 anos, vítima de acidente vascular cerebral. Tinha sido hospitalizado após acidente de carro dois dias antes. Deixou a esposa Autumn Russell e a filha Princess O’ Mahoney (de sua união com Margareth Field), e também um filho do primeiro casamento, Jim. O corpo do ator foi cremado e suas cinzas lançadas ao Oceano Pacífico. 

Jock com sua filha Princess O' Mahoney

JOCK MAHONEY: O Eterno Tim Relâmpago.
Uma homenagem a Mahoney, intitulada Coming Home é encontrada na Internet no site do falecido colecionador Joe Bowman, de Houston, Texas, um amigo próximo de Mahoney. Em 06 de fevereiro de 1990, o poema foi lido em tributo ao finado ator no memorial Mahoney realizada no Centro de Desportistas em Studio City , Califórnia. Mais de 350 pessoas, entre amigos e fãs, participaram, incluído Bowman. A leitura foi realizada pela viúva de Mahoney.

Eis o poema traduzido para português:


Para Jock O'Mahoney
07 de fevereiro de 1919 - 15 de dezembro de 1989

Estou voltando para casa
Estive longe por muito tempo.
Uma fogueira no deserto solitário;
O cheiro de sálvia, e distribuição de café;
Diamantes cintilantes em um céu de veludo preto,
Chamando-me para casa.
Eu estive aqui por muito tempo, eu paguei minhas dívidas.
Eu gastei meu tempo.
Eu estive dando meu amor
Eu não feri ninguém, ou coisas por vaidade.
Eu dei uma mão amiga, e recebi uma.
Eu conheci o frio, a fome, e a abundância.
Agora eu sinto as estrelas me chamando para casa.
Eu não sei como cheguei aqui.
Não me lembro de onde.
Mas em casa eu vou saber, quando eu vê-lo.
Eu sei que quando eu estou lá.
Minha mente está pronta.
Eu não tenho nada para se preparar.
O corpo é deste mundo, assim que eu deixá-lo.
Eu nada tomo para mim, para mudar meu destino.
O Senhor é meu pastor, me levando em casa.
As estrelas estão me chamando, me chamando para casa.

Site do original deste poema: http://www.joebowman.com/mahoneytribute.html


FILMOGRAFIA PARCIAL
Com Kim Hunter em FALTA UM PARA VINGAR (1958)

A Sangue e Espada/ Son of the Guardsman (seriado, 1946)
Bandidos de El-Dorado / Bandits of El Dorado (1949)
Os Cavaleiros da Serra / Horseman of sierras (1949)
A Lei É Implacável / The Doolins of Oklahoma (1949)
Ferradura Acusadora / Punchy Cowpunchers (1950)
O Tesouro do Bandoleiro / The Nevadan (1950)
Santa Fé / Santa Fe (1951)
Trilhos da Morte/ Roar of the Iron Horse (1951)
O Correio das Planícies / Cody of the Pony Express (seriado, 1950)
Tim Relâmpago/The Range Ryder- Série de TV (1953)
O Sinal do Cavalo Branco/ Gunfighters of the Northwest (seriado, 1954)
A Desforra do Estranho / Joe Dakota (1957)
O Covil da Desordem / Showdown at Abilene (1956)
Barcos ao Mar/All The Boats (1956)
Domingo Sangrento / A Day of Fury (1957)
Cavalgada para o Inferno / The Last of the Fast Guns (1958)
Falta um para Vingar / Money, Women and Guns (1958)
Yancy Derringer – Série de TV (1958)
Tarzan, o Magnífico / Tarzan the Magnificent (1960)

OS TRÊS DESAFIOS DE TARZAN
Tarzan Vai à India / Tarzan Goes to India (1962)
Califórnia / California (1962)
Os Três Desafios de Tarzan / Tarzan’s Three Challenges (1963)
Muralhas do Inferno/ Intramuros (1964)
O Preço de um Covarde / Bandolero! (1968)
Tarzan e o Silêncio Mortal (TV) / Tarzan’s Deadly Silence (1970)
The Bad Bunch(1975)

Se Não Mato, Morro/The End (1978)


COMO CONVIDADO EM SÉRIES DE TV

COURO CRU/Rawhide (2 episódios, 1960 e 1961)
LARAMIE/Laramie (2 episódios, 1961)
BATMAN/Batman (2 episódios, 1966)
TARZAN/Tarzan (4 episódios, 1966 a 1967)
DANIEL BOONE/Daniel Boone (1 episódio, 1967)
HAVAI 5-0/Hawai 5-0 (2 episódios, 1971)
SÃO FRANCISCO URGENTE/ The Streets of San Francisco (2 episódios, 1973)
KUNG FU/Kung Fu (1 episódio, 1973)
AS AVENTURAS DE BJ/BJ and the Bear (5 episódios, 1979 a 1981)

DURO NA QUEDA/The Fall Guy (4 episódios, 1982-1984)

Matéria originalmente publicada no Blog Filmes Antigos Club - A Nostalgia do Cinema, em fevereiro de 2019 pelo colunista Paulo Telles, aqui com as devidas atualizações. 






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